Sentimentos que podem ser destrutivos.

Aprenda a lidar com suas emoções
    1- RAIVA    
O que é?  
Primeiro: a mais destrutiva das emoções.                                                                                                                                                                                                                Uma sensação de revolta que faz com que você tenha vontade de gritar, ou esbofetear o rosto de alguém. Geralmente ocasionado quando algo que você considera correto e justo lhe é negado, burlado ou negligenciado. Pode ir desde uma vaga no estacionamento até um processo perdido (por negligência do seu confiável advogado). A raiva surge diante de situações de frustração que despertam a agressividade. Temos raiva quando algo nos desagrada e, por isso, sentimos aquela vontade, geralmente controlada, de “voar no pescoço de alguém”.
Que aparência tem?                                                                                                      
Lábios cerrados, sobrancelhas arqueadas, respiração acelerada, pupilas dilatadas, taquicardia, músculos contraídos. Em casos mais graves de descontrole: faces intensamente vermelhas (caminhando para o roxo), olhos arregalados e ameaçadores.
Importância para a sobrevivência                                                                             
Ferramenta que serve para você defender o seu território, seu ponto de vista, sua vida, além de ajudá-lo a reforçar e manter os seus limites pessoais, profissionais, sociais. Uma dose de agressividade serve para que você possa enfrentar as dificuldades, defender seus interesses e satisfazer suas necessidades. Sem ela você se tornaria apático.
Quando passa da medida                                                                                                           
Você já ouviu as expressões “pavio curto” ou “ferver em pouca água”? O termômetro de que a sua raiva passou da medida é quando você entra em estado de ira profunda por um motivo que merecia um simples aborrecimento, isto é, suas explosões são inadequadas. Por exemplo: basta que um amigo se atrase dez minutos, e você já está pronto para explodir. Um incidente no trânsito, você não pode esfolar o infrator (ou devolver a malcriação), é razão de sobra para estragar o seu dia. No trabalho, esqueceram de entregar imediatamente uma encomenda esperada (e que ninguém sabia da urgência) e pronto: você reivindicou aos berros a cabeça do negligente, amaldiçoado e incompetente responsável. Enfim... por tudo e por nada você quase sufoca de tanta raiva. Mas, cuidado. A raiva velada também é ruim. É como se fosse o mesmo veneno, porém, em doses pequenas. Se é velada, como saber? Este tipo de ira geralmente se autodenuncia através do senso de humor. Não na falta de humor, como é óbvio, mas no tipo de humor. Sob a raiva, muitas pessoas ficam sarcásticas, ácidas, irônicas. De acordo com especialistas 90% do que se passa por humor é, na verdade, uma raiva contida e persistente. Neste caso - e aqui uma questão de estilo do raivoso - a raiva é disfarçada por comentários supostamente humorados, alfinetadas esporádicas, opiniões impiedosas.



Como retomar o controle                                                                                                    
Com a civilização, os ensinamentos religiosos e as regras sociais, muitos aprenderam a “engolir” a raiva. Uma atitude nada recomendada. Por quê? As especialistas afirmam que esta medida cria pontos sensíveis que quando são tocados transformam-se em vulcões de ira. Você já presenciou explosões e ouviu do raivoso a justificativa “desculpe, mas isto foi a gota d”água”. É isto. Disfarçar ou engolir a raiva é pior. Quando ela se manifestar (e ela algum dia se manifesta), virá com força dobrada, com todo o radicalismo dos não atendidos. Não subestime a raiva. A raiva é a mais devastadora de todas as emoções. Pessoas que não conseguem lidar com a raiva têm 65% mais chance de ter problemas cardíacos.O que fazer? Primeiro, utilize a sinceridade, quando ficar com raiva diga que está com raiva e explique os seus motivos. Tente expor suas razões e escute a opinião do outro. É uma forma de aliviar e refletir sobre os verdadeiros motivos, além de o outro saber quais são os seus limites. Estabeleça quais são os seus limites. Outra forma de minimizar uma raiva freqüente é rever os seus conceitos. Por que isto tem de necessariamente fazer tão mal a você? Você não faz a mínima idéia se o seu nível de raiva é aceitável ou adequado? Peça feedback, toque no assunto e mencione que você se sente tenso ultimamente, pergunte se o outro não concorda.
Recomendação importante:                                                                                 
Não cultive a raiva! A raiva é muito comum nos conflitos de trabalho. Raiva do chefe, por exemplo. O subordinado acha que não tem o reconhecimento pelo seu trabalho, que nunca recebe uma palavra positiva. Este quadro é muito perigoso e não pode ser alimentado. Para controlar a raiva é fundamental expor o que você está sentindo, conversar com o chefe, por exemplo.Se o seu chefe for intratável ou você simplesmente não o suporta, tente ainda uma solução à curto prazo: procure outro emprego.



2- MEDO          
                   

O que é?                                                                                                                                     
Mãos suadas, um pavor que percorre cada centímetro da sua pele, blackout mental. Pode sentir-se medo de qualquer coisa: de inícios, de fins, de locais fechados, de mudança, de falar em público... O medo é a base dos distúrbios de ansiedade e desencadeia as fobias. 13% da população sofre de fobias. As mais comuns, depois do medo de falar em público, são as fobias de lugares abertos, altura, insetos/animais e lugares fechados.
Que aparência tem?                                                                                                
Taquicardia, boca seca, mãos suadas, pupilas dilatadas. Estas e outras reações metabólicas são desencadeadas, levando à produção de cortisol (hormônio relacionado ao estresse).
Importância para a sobrevivência                                                                              
O medo prende a nossa atenção e ajuda-nos a evitar situações perigosas. “O medo é um mecanismo de defesa ativado em caso de perigo real, que prepara o corpo para enfrentar uma ameaça ou fugir dela. Quando, ao atravessar a rua, você ouve uma buzina, automaticamente seus batimentos cardíacos se alteram e seu corpo se prepara para correr”, explica a psicóloga Inês Cavalieri. Imagine que você não tem controle sobre o seu medo e está fazendo um teste muito importante para a sua carreira. O quadro é: você não consegue se controlar, está apavorado. O medo, neste momento, já desencadeou o processo que confere mais força e energia para a luta ou a fuga, isto é, boa parte do sangue desviou-se do cérebro para os músculos. Mas no teste você precisa do cérebro 100%. E agora?
 

Fora de si                                                                                                                                           
 O sinal do medo inadequado é traduzido por situações que teoricamente deveriam agradar a você, mas, inexplicavelmente, o apavoram. Por exemplo: viajar, iniciar um novo relacionamento, iniciar um esporte...
Como retomar o controle - E aqui a ironia. Medo todos temos, o que é preciso é a coragem para enfrentar o medo. Sim, pois esta emoção não tem outro jeito. É preciso encará-la mesmo. Exatamente o que você pensou. Tem medo de avião? A cura: andar de avião. Medo de falar em público? A cura: falar em público.


Há o que se possa fazer?                                                                                                                            
  É difícil e envolve uma boa dose de sofrimento, mas é possível. Comece em pequenas doses, pequenos riscos. Outro recurso valioso é fazer uma espécie de lista do que pode ocorrer se a tarefa assustadora resultar em derrota. Quando somos capazes de visualizar saídas é mais fácil dar os primeiros passos. Todos os tipos de medo têm pouco de racional, por isso, este exercício funciona. Falar em público pode acarretar o que de mal? Você esquecer o discurso? Gaguejar? Isto não constitui um perigo real. Lembre-se de que tudo que pode acontecer é acontecer o pior, e isto provavelmente já lhe aconteceu.
  
O Medo bloqueia. A Ação é o que cura o medo. Ser excelente significa vencer os medos.
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3- INVEJA                    

O que é?                                                                                                               
  Desejo urgente de possuir alguma coisa que pertence a outro. O invejoso, sempre que recebe uma notícia boa, questiona-se por que aquilo não aconteceu com ele. Vê o proprietário de um objeto e pensa: quero um igual...
Que aparência tem?                                                                                                  
  Semblante de desconforto, desolamento, grande ansiedade, sentido de urgência. Em alguns casos: olhos arregalados e fixos (alguns - diz a crença popular - têm o poder de matar plantas).

Importância para a sobrevivência                                                                              
 Faz com que você saiba exatamente aquilo que deseja para você, além de funcionar como um motivador de conquistas.

Fora de si                                                                                                                                    
 - Manifesta-se, principalmente (se não for patológica,) quando você está em baixa. É muito difícil não invejar os bens alheios quando se está sem dinheiro para o básico, por exemplo. Justificativas à parte em nome da tal da inofensiva inveja saudável, os efeitos colaterais são terríveis para o invejoso que passou da medida. Estes vivem insatisfeitos, pois estão sempre desejando e valorizando o que é dos outros, nunca o que é seu. Também não lhe sobra tempo para cuidar de sua própria vida, pois está sempre cobiçando o carro novo do primo, a grama verde do vizinho, a excelente forma da amiga, o prato pedido na mesa ao lado etc. Mas o sinal mais grave de que a inveja está caminhando para a patologia é quando o invejoso passa a ter raiva do invejado, levando à vontade de tirar, destruir ou estragar o objeto de desejo. É o tal do “se eu não posso ter, então que ninguém tenha”. O mundo do trabalho, então, é um reduto de invejosos. Se o colega ao lado ganha uma promoção, o invejoso passa a produzir uma raiva velada. Como conseqüência, faz pequenas sabotagens para minar o trabalho do outro, erra dados com a intenção de prejudicar. A inveja é uma emoção intensa. O invejoso sente como se o mundo estivesse lhe devendo algo e o cobra por não estar no lugar do outro. É como se o mundo conspirasse contra ele. Importante: não menospreze a inveja. Ela mata mesmo. O provérbio tem muita sabedoria e há provas.                                                                    Recorde-se.                                                                                                        
 - No Velho Testamento, Caim matou Abel por invejar a sua bondade e a sua ligação sincera com Deus.                 -Na tragédia shakespeariana Otelo, o Mouro de Veneza, Iago, invejoso da vida de Otelo (alta patente no Exército e uma esposa linda), elabora uma intriga perfeita que faz com que Otelo desconfie e mate a sua amada Desdêmona.
Como retomar o controle                                                                                                    
Reverta o jogo. Faça a inveja trabalhar a seu favor. Transforme a chama da inveja em munição para lutar pelo que você quer. Quer um carro novo, economize. Quer um corpinho sarado? Músculos? Submeta-se a uma dieta. Passe à ação. Se quer um carro novo ou uma silhueta de esportista, vá à luta. Mas, sobretudo, valorize suas conquistas, fale delas para as pessoas, fale do desafio que foi vencê-las. Tente separar a realidade da fantasia dos fatos, neutralizar as emoções, conversar sobre a questão com um amigo.


4- INSEGURANÇA                      


O que é?                                                                                                                   
Não ter certeza sobre qual é a melhor opção. Sofrer de uma total incapacidade para tomar decisões. O inseguro está sempre a se perguntar se este é realmente o trabalho melhor, se o parceiro é suficientemente bom e adequado, se vai dar certo, se deve ir pela esquerda ou pela direita, se pinta de verde ou de amarelo...
Que aparência tem?                                                                                                   
Semblante atormentado, ar perdido, lábios cerrados.
Importância para a sobrevivência                                                                             
A insegurança é fundamental para tomarmos decisões corretas e seguras, pois nos obriga a pensar nos prós, contras e conseqüências das escolhas que fazem parte da vida, estão presentes no dia-a-dia da vida humana desde que você nasce até a sua morte. E olhe a importância: somos fruto das nossas escolhas. Logo, o nosso sucesso e o nosso fracasso estão intimamente ligados a nossa capacidade de decidir.
Fora de si                                                                                                                                            
Grandes decisões são inerentes à vida e é normal você passar uma noite em claro diante de uma grande e importante decisão. O indício de que a insegurança está fora de controle, caminhando para a patologia, é quando você se torna incapaz de decidir sobre opções simples do dia-a-dia. Vou almoçar em que restaurante hoje? Qual dos livros eu compro? E mais: uma simples escolha é vivenciada com muito sofrimento.

O que está por trás desse comportamento é:                                            
Você é incapaz de decidir o que é melhor para você, para a sua vida. No trabalho, então, a insegurança é um desastre! O efeito colateral chega na auto-estima. O inseguro sente-se a pior das criaturas, passa a se esconder, como se alguém fosse descobrir que ele é um embuste. E não tarda a mania de perseguição: “Será que foi comigo? Tenho certeza que vão me culpar”.“Os inseguros temem afirmar sua individualidade, fazem questão de não serem notados, agem conforme a maioria, cuidam sempre para não chamar a atenção e se possível passam despercebidos”, completa a psicóloga Inês Cavalieri. De acordo com ela, a insegurança é a falta de confiança nos próprios recursos para satisfazer necessidades e desejos. Como aquela pessoa que sempre se sente incapaz de conquistar a pessoa amada, ou aquela que treme só de pensar na possibilidade de o chefe pedir alguma coisa. “A insegurança gera ansiedade. E, em excesso, pode levar à neurose de ansiedade, caracterizada por insegurança e ansiedade constantes (mesmo sem causa específica), deixando a pessoa permanentemente irrequieta. Neste ponto, é necessário buscar uma ajuda terapêutica para conseguir encontrar o equilíbrio.” A auto-estima deficiente impede que você tenha a coragem necessária para enfrentar as conseqüências das suas escolhas.
Como retomar o controle                                                                                                    
A tarefa de eliminar a insegurança passa pelo fortalecimento da sua auto-estima, da sua. É um processo longo que envolve muito trabalho de desenvolvimento pessoal e é preciso buscar os recursos. Muitos optam por uma ajuda profissional, como um terapeuta, para conduzir este processo. Você pode iniciar pelo  autoconhecimento. Conhecer suas fraquezas e as suas forças é um ponto importante. Outro recurso que funciona bem é estudar, procure cursos, seminários e workshops de desenvolvimento humano, como inteligência emocional, assertividade, razão e emoção etc. Se você for do tipo empenhado pode até tentar um curso em alguma universidade aberta. Não há nada mais revigorante para a auto-estima do que voltar a estudar. Mais uma? Esteja atento e aberto para aprender coisas novas.  A sensação de fraude? Relaxe. É normal em todos os seres humanos. Aceite-a e procure viver bem com ela.

5- CULPA           

O que é?                                                                                                                                    
 Você teve a feliz idéia de externar o seu ponto de vista, porém, o seu interlocutor ficou magoadíssimo. Você pensou bem e viu que ele tinha razão? Após a sensata constatação, você sentiu um grande mal- estar? Eis a culpa.  “O sentimento de culpa é caracterizado pelo estado de abatimento gerado pela consciência de haver violado algum princípio ou faltado com uma obrigação, de ter feito algo que considera repreensível. “Eu fiz uma coisa que sei que não deveria ter feito”
Que aparência tem?                                                                                   
Semblante angustiado, apreensivo, cabeça baixa, abatimento...
Importância para a sobrevivência                                                                                             
 - A  culpa ajuda a preservar os nossos padrões e funciona como uma espécie de regulador das relações, na medida em que fortalece a crença de que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Ela é essencial para se viver em sociedade desde que impeça a execução de um ato.
Fora de si                                                                                             
A culpa pode ter conseqüências desastrosas. Quem sente culpa não vive o momento presente. E como a culpa está relacionada a algo do passado - sem condições de mudar a situação e incapaz de aprender com isso - , ela deixa o culpado em uma posição vulnerável. Quem tem culpa, tem dificuldade de sentir prazer. E isso se reflete nos relacionamentos. A pessoa fica mais introspectiva, triste. É um componente importante da depressão.                        Na vida profissional, por exemplo, o sentimento de culpa causa isolamento, afetando a qualidade e a produtividade. Quem não consegue se desvencilhar deste sentimento e quando isso prejudica o dia-a-dia, se torna disfuncional, é recomendável a ajuda de um profissional capacitado, como um psicólogo (essa situação vale para todos os sentimentos).
Como retomar o controle                                                                                                   
 Ok. Um pouco de culpa é até saudável e contribui para o exercício da generosidade, porém, fique atento ao principal sintoma do caminho da patologia: hábito diário de reprimir a si próprio. De acordo com a psicóloga Inês Cavalieri, se você se recrimina por quase todos os seus atos, está sempre se culpando, mesmo que a culpa não seja de fato sua, ou quando você atribui uma culpa muito maior do que a falta cometida, o primeiro passo a ser dado é a revisão dos seus conceitos e valores. Avalie a atitude que gerou a culpa. Você agiu de acordo com os seus princípios? Agiu com honestidade?
Se positivo, você não tem do que se culpar. Muito bem, mas o problema é que não se trata de atitude, você sente culpa em relação a praticamente tudo. Vive uma angústia terrível por não ter mais sucesso, mais dinheiro, ser mais magro, mais enérgico, mais feliz... Aqui entramos em outro terreno: a origem da culpa. Quem pensou em Adão e Eva pode estar perto da resposta (e aqui unicamente porque a culpa é inerente à condição humana), mas especialistas afirmam que a mídia pode ser um elemento cultivador de culpas. Todos os dias somos “agredidos” pela visão ideal da perfeição. Jornais, revistas, televisão, propagandas em outdoor mostram que é preciso ter o corpo perfeito, comer coisas saudáveis; apontam só pessoas bem-sucedidas, inteligentes, felizes. E mais: ameaçam quem pretende fugir das regras. Morte precoce para os fumantes, feiúra e solidão para quem tem celulite, doenças diversas para quem tem excesso de peso, e assim por diante. Saída possível? Leia, informe-se e adquira uma visão crítica sobre as informações veiculadas e, se possível, exponha-se menos ao bombardeamento da mídia.
viver é uma experiência única, belíssima, mas brevíssima. E, por saber que a vida passa tão rápido, sinto necessidade de compreender minhas limitações e aproveitar cada lágrima, sorriso, sucesso e fracasso como uma oportunidade preciosa de crescer.
                                                                                                                                                                                                                                            


Conte comigo amigo se você tem um problema, algo que considera difícil pra ser resolvido sozinho, procure ajuda de um bom profissional, amigos e família e se precisar de mim estou aqui, um grande beijo a todos que lerem esta publicação! Sucesso e muita força pra vencer os seus medos, você é capaz acredite...
E-mail:kellycabralsantos@gmail.com


 

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